
Já percebeu que, nas fases mais difíceis da vida, a gente para de comer… ou come qualquer coisa?
No burnout, isso não é um detalhe. É um sinal.
E mais que isso: pode ser também um caminho de saída.
O burnout é silencioso. Ele rouba a energia, distorce as prioridades e transforma o que deveria ser autocuidado em mais uma obrigação.
Dormir, respirar, comer — tudo vira desafio.
Nesse ponto, é comum que a alimentação perca totalmente a intenção e vire apenas sobrevivência.
No entanto, a ciência já mostrou que a alimentação tem um impacto direto sobre nosso humor, concentração e disposição.
Nutrientes como magnésio, triptofano, vitamina B12 e ômega-3 são verdadeiros moduladores do cérebro — e fazem parte da base bioquímica da motivação, foco e equilíbrio emocional.
Por isso, aqui vai um alerta: não se trata de “comer certo”.
Trata-se de comer com propósito.
Trabalhadores exaustos, líderes sem energia, empresários adoecidos pelo excesso de responsabilidade…
Todos compartilham o mesmo risco: usar a comida como anestesia — ou negligenciar completamente a própria nutrição.
Consequentemente, isso só piora o quadro.
A boa nutrição no burnout começa com escuta. Com escolhas simples.
Com uma rotina que respeita o corpo em recuperação.
Além disso, ela precisa ser prática, real e possível.
Patrícia Todescan
Nutricionista Clínica com Abordagem Comportamental
CRN 82949
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